O rei da diversão

Quando o assunto é dança e diversão, não há pai para o Nuno. Não interessa se alguém está a olhar para ele ou o que pensar dele, porque ele ignora e apega-se teimosamente às suas próprias opiniões. O seu lema é viver a vida sem stress e é muito forte nisso. Já por alturas da Universidade era ele quem atraía as atenções nos cortejos da queima, vestindo com orgulho o seu pijama cor-de-laranja e impulsionava os colegas para um vigoroso effe-erre-a. Nesse tempo já era um Líder e tinha os seus seguidores: dizia sempre que no cortejo íamos à frente da FAEP e o povo acreditava. No ano a seguir, o discurso era o mesmo, mas com uma nuance: éramos os primeiros a seguir à FAP e o povo acreditava. Felizmente fizemos o curso em 5 anos. Grande folião! E a subir a corda para apagar a tal bomba, com o capacete de motoqueiro e os bidões cheios de aguardente? E a veia artística de cançonetista da tuna? E a mais famosa oral da história do direito económico? E a andar a cavalo na viagem de curso a gritar pelo maricón Camacho? E na praia à procura da aliança e do telemóvel, que foram nadar? E a cueca de fio dental no Brasil? E no Paradise a cortar enchidos? Com este homem ninguém está sisudo! Continua assim!